Doenças da Retina

 

A Oftalmologia envolve um infinidade de doenças que exigem um olhar atento do médico. Os oftalmologistas têm a oportunidade de tratar doenças que passariam desapercebidas, se o exame fosse displicente. Mesmo doenças bem conhecidas, como Glaucoma, Tumores Oculares e Descolamento de Retina, podem inadvertidamente serem subestimadas.  A foto à esquerda revela um Hemangioblastoma Capilar retiniano e circulação colateral dos vasos da retina, enquanto a foto à direita evidencia 2 roturas retinianas precursoras de Descolamento de Retina. 

A importância de um exame anual, sobretudo para crianças pequenas, se faz evidente. Uma vez que os menores têm dificuldade de perceber mudanças ou limitação em comunicar possíveis agravos à saúde. Exemplo disso é a Neurrorretinite chamada DUSN (do inglês: Diffuse Unilateral Subacute Neuroretinitis) em que muitas crianças perceberão a perda lenta da visão de um dos olhos alguns anos depois. 

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Visão Borrada afeta a retina

Uveítes anteriores e posteriores podem deixar o olho inflamado, dolorido e a visão embaçada.  
Dengue, Rubéola, Influenza, Herpes Simples, Vírus da Imunodeficiência Humana, Toxoplasmose, Sífilis e CMV já faziam parte da análise do médico, contudo, o advento da Zika, Covid-19 e Chikungunya tornou a gama de diagnósticos diferenciais maior para conjuntivites e uveítes.

Outras causas de baixa acuidade visual são Descolamento de Retina, Glaucoma, Catarata, Retinopatia Diabética e Hipertensiva, que levam à piora indolor da visão.   

Úlcera de córnea e corpo estranho ocular evoluem para hiperemia, fotofobia e muita dor.
Uma avaliação criteriosa do médico oftalmologista definirá cada caso.

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Visão da Retina

Podemos prevenir doenças dos olhos, observando a pele, boca e face?
Sim, o médico consegue descobrir diversas doenças apenas conversando com o paciente e com seus pais.
Descolamento de retina, catarata precoce, glaucoma, estrabismo, uveíte e retinose pigmentar podem estar relacionadas a doenças hereditárias ou sindrômicas, que repercutem no corpo.

Síndrome de Peutz-Jeghers, Usher, Vogt-Koyanagi-Harada, Goldenhar, doença de Fabry, síndrome de Marfan, Sd. Refsum, Alcólica fetal, Diabetes juvenil, Displasia Septo-ótica e muitas outras precisam de avaliação do oftalmologista para acompanhamento e prevenção de agravos.

Sempre é gratificante ao médico chegar ao Diagnóstico e evitar danos permanentes à visão, considera o especialista em retina Prof. Dr. Antônio Brunno Nepomuceno,Ph.D. 

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Genética Oftalmologia Clínica

Síndromes genéticas agrupam características físicas e sintomas que levam o Médico Oftalmologista ao diagnóstico, gerando múltiplos benefícios ao paciente.

Glaucoma, Catarata precoce, úlceras de córnea, olho seco e vermelho, blefarite persistente e piora na visão podem ser sinais de uma síndrome genética, até então desconhecida, principalmente, se acompanhada de outras achados físicos e laboratoriais, como anemia, sinusites frequentes, sangramento nasal (epistaxe) ou perda auditiva.

Durante o exame de vista, o médico observa as características do paciente e pode ajudá-lo, de forma individualizada, a solucionar seu problema, explicita Dr. David Lucena, MSc.

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Oftalmogenética

Surdez ou perda auditiva pode se relacionar com a piora na visão, uma vez que doenças genéticas possuem um leque de sinais e sintomas que encaminham o oftalmologista ao diagnóstico sindrômico. 

Miopia, Retinose Pigmentar, alterações dentárias e perda do esmalte das unhas podem ter forte relação com alterações neurológicas ou cardíacas e, destarte, merecem especial atenção.

Nem sempre a piora visual da criança se justifica somente pela troca dos óculos, e o médico oftalmologista pode bem interpretar a queixa clínica, avaliando a real necessidade do paciente, reitera o cirurgião prof. Dr. Antônio Brunno Nepomuceno.

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Retina colada

O retinólogo possui diferentes recursos terapêuticos que podem ser empregados conforme a gravidade em que se manifesta a doença. Descolamento de Retina Regmatogênico, por exemplo, permite fazermos uso de Cirurgia 3D, Retinopexia Pneumática, Vitrectomia Posterior via pars plana com implante de óleo de silicone pesado ou com infusão de gás expansor, Introflexão Escleral, Criopexia ou uma combinação dessas. 
Em casos de Descolamento de Retina Exsudativo precisamos, primeiramente, identificar o fator causal e a partir dele, podemos direcionar todo o tratamento. 
Quando é percebido que a visão de um olho piorou sem motivo aparente, o paciente deve procurar seu oftalmologista e, se ele achar oportuno, pedir uma avaliação do especialista de retina.

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